17/05/2014

Ideia

O relacionamento humano é construído de algumas partes importantes: Primeiro você conhece a pessoa e tudo que ela faz e te mostra definirá como você pensará sobre ela e o conceito que lhe marcará sobre essa pessoa. Interessante que essa maneira de se relacionar data-se desde os primórdios da terra quando compartilhávamos o mesmo habitat natural dos macacos e antes de conhecermos o descente em comum com eles.

Em relacionamentos amorosos, em cores, em dores. Tudo que fica é a primeira impressão e por isso é tão importante a infância, porque não ela um emaranhando de primeiras impressões sobre o mundo?

"O que é isso mãe?"
"É um carro filho."
"O que faz um carro?"
"Ele leva a gente para os lugares que queremos."
"Ele é capaz de levar a gente pra Hogwarts?"

Li uma vez que as crianças são os verdadeiros filósofos da vida, e quando crescemos perdemos a capacidade de filosofar, pois, perdemos a capacidade de fazer perguntas essenciais pra entender o mundo, tudo que está sua volta e principalmente entender quem é você mesmo. 

Em relacionamentos amorosos, não é a mesma coisa? Você conhece alguém, você conversa com ele e cria uma imagem de pessoa que talvez você queira interagir de alguma forma. Você cria este estereotipo na sua mente, sem consciência disso e quando o outro te desaponta isto te entristece, pois, ele não sanou suas expectativas a pessoa não era aquilo que você esperava. E esta senhoras e senhores é uma frustração na vida. E está na minha lista das coisas que me deixa triste. 

Coisas assim se você prestar bastante atenção são verdadeiras e presentes no seu subconsciente e ela é um dos motivos para divórcios e separações, pois, a pessoa que tanto amávamos não era aquilo tudo que pensávamos. 

Vamos dar um exemplo no âmbito de amizade, que é bem mais prático, o sistema é o mesmo, só que o objetivo é diferente, pois, um relacionamento ideal que seja amoroso ou não só se daria com amizade, sem ela, nada funcionada direito, ela que traz confiança e credibilidade um ao outro. Ela que é o elo universal para a convivência humana, somos amigos, colegas, conversamos com tal pessoa pois simpatizamos com ela por qualquer motivo bobo, porque ela gosta daquela música irada dos Beatles ou talvez porque ela assistiu o mesmo filme que você, e você gostou muito. 

E este sentimento de amizade é o mais belo e nós seriamos nada sem ele. Ele que governa a sociedade, a amizade que une a sociedade com as pessoas. Ela que faz a vida ter um pouco mais de cor. E tudo isso depende essencialmente de primeiras impressões, de ideias que são criadas pelo primeiro encontro com qualquer pessoa independente de raça, credo ou opção sexual. Então, fique de olho aberto, porque nunca se sabe quando você pode encontrar um/amigo que possa durar pelo resto da sua vida. Mas, não converse com estranhos.

Essa coluna é dedicada ao melhor amigo que nunca tive. 
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Texto escrito por José Henrique

16/05/2014

A língua e o Jovem



                    Hoje fui assistir a uma peça de teatro baseada na obra, "A farsa de Inês Pereira", de Gil Vicente, reconhecidamente  pioneiro do teatro Humanista português. A peça nos conta que Gil Vicente e seus guerreiros que formavam uma espécie de grupo teatral, foi desafiado por um fidalgo a encenar uma apresentação baseada no dito popular "Mais quero um asno que me carregue do que cavalo que me derrube". Resumidamente, ele consegue, e consegue fazê-lo tão bem, que a obra consegue ser atemporal, ele consegue atribuir conflitos psicológicos a personagem e criticar o comportamento moral da sociedade em uma época que ninguém fazia isso, e sinceramente senhores, a história é simples, e por isso é encantadora. Você pode saber como ele fez isso clicando aqui até porque o objetivo desta coluna não é analisar a peça vicentina, mas a outra peça, a baseada na de Gil Vicente, e a linguagem usada por eles para se comunicar com o público jovem.

               O português arcaico e o usado atualmente foram temas de piada durante a peça, e logo nos foi explicado que uma adaptação foi feita para receber este tipo de público, o de adolescentes, e olha só, adivinha qual o elemento que eles colocaram nessa adaptação? Palavrões. Isso foi de extremo mal gosto.

                Mas eu explico, não há problema em adaptar a linguagem da peça para um público mais atual, (inclusive usando palavrões), até porque o objetivo não é entender a construção das falas no português antigo, mas a temática da história e a contextualização com o período histórico. Não é como em um livro que na adaptação se perde muito da riqueza da obra. O problema é que os palavrões foram usados a todo momento como alívio cômico, isso é desnecessário, você pode produzir riso sem recorrer aos palavrões, ou piadinhas sobre sexo, muito usadas durante a peça também.

            Me senti idiota ao ser incluída num grupo que classificaram como incapaz de entender ou se entreter com a peça caso não ouve- se uso de tais artifícios. Isso me faz refletir sobre como a sociedade vê os jovens, e sobre como eu me vejo. Concordo que uma porta de entrada para o universo juvenil é aprender a "linguagem" deles e seus maneirismo, porém há regras. O jovem não é levado a sério. Pois bem, vocês não me levam a sério que eu também não levo vocês.


        Talvez eu esteja crescendo e o que muitos podem julgar como "conservadorismo" seja reflexo de uma Maria, mais velha e rabugenta, mas tudo bem pra mim.

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Texto escrito por Maria Luiza

14/05/2014

"Animais Fantásticos e Onde Habitam" ganha data de estreia

                             

                Os fãs de Harry Potter já tem compromisso marcado para 2016! Foi confirmado ontem pela Warner Bros que a trilogia "Animais Fantásticos e Onde Habitam" baseada no livro da franquia Harry Potter, de mesmo nome, está previsto para estrear nas telas no dia 18 de novembro de 2016. A adaptação contará a história de  Newt Scamander, um bruxo que após se formar em Hogwarts foi trabalhar na seção de Divisão de Criaturas do Ministério da Magia e desde então viaja pelo mundo catalogando espécies e criaturas magicas. Não se sabe como a história nos será apresentada,( talvez um docu-drama?) apenas sabemos que será roteirizado pela própria J.K. Rowling, e produzido por David Heyman que participou dos 8 filmes da série Harry Potter. 

               O que podemos esperar dessa sequência? Com certeza algo grandioso e importante, pois do contrário a própria Rowling não teria consentido fazer, ou o material seria apenas mais uma "atração" do parque de HP em Orlando.

Você pode conferir alguns posters feitos por fãs para o filme: 






Para mais informações, não deixe de acompanhar o Masterpiece, porque Afinal, tudo é arte!
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Texto escrito por Maria Luiza




03/05/2014

Sam Mendes fala sobre sua continuação como diretor em Bond 24 e dá mais informações sobre o longa

Alguns meses atrás os produtores da saga que mais perdura nos cinemas James Bond anunciaram que queriam o diretor do ultimo longa da série 007 - Operação Skyfall que teve enorme sucesso de bilheteria e público que é Sam Mendes, e ele por conta de estar atarefado recusou a princípio, mas recentemente ele voltou atrás e acabou concordando coma a proposta e em entrevista para a Empire ele se justificou:
"Eu escalei um novo M, uma nova Moneypenny, um novo Q, um novo Tanner. Eu achei que existia uma maneira de criar uma segunda parte de uma história em duas partes."
E ele também falou que o próximo filme será uma continuação no estilo de 007 - Operação Skyfall, mas que não vai possuir uma mesma trama:
"O que nós tentamos fazer, e que o público tão bem em Skyfall, foi que pela primeira vez os personagens envelheceram, e eles puderam perceber a passagem dos anos. E eles podiam perceber a história de maneira dissimulada, maliciosa."
Pressupondo, veremos o Bond do Daniel Craig lidando com seu envelhecimento que afetará as cenas de ação.  Aguardem mais informações sobre a continuação da série Bond em breve.
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Texto escrito por José Henrique

Noé(Noah)

Sinceramente não entendi o porque das críticas por partes dos religiosos por conta das mudanças na história de Noé, que é uma história completamente repleta de furos, e o Noé de Darren Aronofsky, o diretor do longa, trata de tapar estes furos e construir uma história verosímil dentro do universo proposto. E eu gostei disto, não é nenhum filme genial ou que você fale ao sair da sala de cinema "Vou me lembrar disso pro resto da vida" mas deu pro gasto.

Senti que Aronofsky colocou Deus como o vilão onipresente na história, não o víamos mas toda citação de seu nome era acompanhada de temor e seu discurso era bem punitivo em  relação a raça humana, assumindo este tom de vilão e pode parecer um pouco estranho, mas esta adição do vilão da história ser Deus foi no mínimo interessante. 

Parte dessa lógica inserida na história do fanático religioso - Noé - que ao receber em sonho a visão que Deus iria jogar um dilúvio sobre a terra ele decide após sinais do Pai que ele iria construir uma arca e salvar todos os animais para povoar a terra depois disso, temos na trama anjos que são apenas criaturas gigantes de pedra, que ajudaram Noé a construir a arca. Também uma coisa interessante foi a ideia de colocar todos os bichos para dormir, já que seria impossível animais de diversas espécies ficaram em um mesmo espaço sem se matar, o que não era explicado nos escritos originais. 

Como sou fã de carteirinha da Emma Watson fiquei surpreso e até feliz pela personagem da atriz Ilá ter uma importância no longa, já que ela protagoniza o ataque de fé e loucura que deu no Noé, com uma sucessão de cenas que provaram a competência da atuação da atriz e mostram como ela evoluiu muito nos últimos anos. Tanto ela como os veteranos Russell Crowe,  Jennifer Connelly e Anthony Hopkins estavam muito bem em suas atuações, palmas para Crowe que mergulhou de tal forma no personagem que o desespero por fazer a coisa certa dava para ser visto nos olhos do personagem principal.

Só me resta ficar feliz pois somos na verdade todos descentes da Emma Watson.
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Texto escrito por José Henrique

01/05/2014

A arte incomoda!

Allison Bechdel

           "Art should comfort the disturbed and disturb the comfortable", você  provavelmente já ouvi essa frase não? E sobre o teste de Bachdel, já? Eu diria que os dois se completam, e diria também que uma das funções da arte é promover essa interação entre o artista e a sociedade; a arte é provocadora. E é falando dessa inquietude que eu dou boas vindas a você: surprise bitch, Masterpiece is back! 

          O Teste de Bachdel foi criado por Alison Bechdel uma cartunista americana que em uma de suas tirinhas propôs o desafio de medir  a relevância e a presença de personagens femininas nos filmes. A personagem da tirinha diz que só assiste a filme que sigam  3 parâmetros: (1) possuir duas, ou mais, personagens femininas que possuam nomes; (2) essas personagens precisam conversar entre si; (3) sobre qualquer assunto que não seja homens.

        Atualmente muito tem se debatido sobre o teste que foi criado em  1985, seria cômico se não fosse trágico como nos acomodamos com algumas situações, por exemplo, a ausência de personagens negros em histórias em quadrinhos, mulheres objetificadas, que quando protagonistas são masculinizadas, ou mulheres que só estão lá para serem salvas pelo protagonista badass.

        O teste de Bachdel por sua vez, também não é completo, não é parâmetro para avaliar se uma obra (filme/serie/ livro), tem um caráter feminista, ou até mesmo se é bom ou ruim. Filmes como Harry Potter e O Hobbit não passariam no teste, que na verdade serve como um questionamento sobre o que estamos ingerindo de entretenimento. Como dito antes: é para incomodar. Aposto que você vai olhar o filmes de outra forma agora.

Você pode ver mais obre o assunto aqui e aqui.

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Texto escrito por Maria Luiza

Almost Human é cancelada pela FOX

A nova série da Fox, Almost Human, que estreou ainda neste ano não dará as caras na TV americana para sua 2ª temporada.

O motivo é que ela marcou números bem parecidos com sua companheira de canal The Following que foi renovada para uma 3ª temporada, e também tem outro fator para seu cancelamento são as novas séries que a FOX vai estrear na fall season que é Gracepoint estrelando David Tennant e Gothan que vai acompanhar Bruce Wayne ainda jovem.

Fiquem ligados aqui no Masterpiece para saberem se sua série preferida será ou não cancelada.
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Texto escrito por José Henrique

O reinicio(Começo?)

Sempre quis ser jornalista desde pequeno e tenho como hobby este negócio de criar blogs e a mais ou menos um ano atrás criei este, o Masterpiece, ele foi o que mais durou na minha breve vida de escritor na internet, um ano é muito tempo afinal para se conservar um blog. Mas começou as aulas e uma rotina totalmente diferente, e deixei de lado este ano.

Mas, voltei para a alegria de alguns e tristezas de outros. O Masterpiece volta com todo um visual novo e propostas novas e mais organizadas sobre todas as mídias: Televisão, Cinema e assuntos variados que eu tiver afim de falar. Eu prometo vocês que essa mudança editorial é melhor do que aquela do Fantástico. 

Enfim, teremos espaço para notícias, reviews de séries, resenhas de filmes e também teremos as típicas colunas semanais. E dependendo de como esta nova fase vier e bombar(duvido muito disso) tentarei abrir espaço para a interatividade entre o público e o leitor. E eu sei que este texto já esta maçante pra você adolescente ou criatura que acessa a internet de 12-49 anos então pararei por aqui, mas só quero dizer Seja bem-vindo e espero que gostem do Masterpiece, porque afinal tudo é arte.
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Texto escrito por José Henrique